Em entrevista, especialistas explicam a terapia, implantada recentemente no Brasil
Osteopatia é uma especialidade da fisioterapia, ainda pouco difundida no País, com diagnóstico próprio que se agrega ao diagnóstico médico, em que o fisioterapeuta utiliza as mãos como ferramenta de trabalho. Essa terapia é embasada nas áreas da anatomia, embriologia, biomecânica e fisiologia,
panerai replica watches e procura tratar a mecânica corporal através de técnicas específicas para cada tipo de tecido (músculos, ligamentos, vísceras, articulações etc.).
Em entrevista, os osteopatas Gabriel Boal e Felipe Yamaguchi, de Piracicaba (SP), ambos especializados pela Escola de Osteopatia de Madrid, falam sobre essa técnica manual que pode garantir um tratamento rápido e eficaz.
Como é o tratamento realizado com o uso desta terapia e em que casos ela é recomendada?
O osteopata procura integrar todas as regiões do corpo e não somente o local da queixa de dor. Para isso, são utilizadas técnicas específicas para cada tipo de tecido. A osteopatia é recomendada nos casos de dor em geral. Dores na coluna (lombalgia, cervicalgia e dorsalgia), tendinites e bursites, LER/DORT (lesões por esforços repetitivos/doenças ósteomusculares relacionadas ao trabalho), síndrome do túnel do carpo, dores de cabeça e enxaquecas, patologias nos MMSS E MMII (membros superiores e inferiores) e disfunções viscerais.
O que a difere da fisioterapia comum?
O tempo de tratamento, normalmente, é mais curto e o foco do tratamento não está no local da dor e sim na origem dela. Por exemplo, uma dor na coluna lombar pode ter sua origem nos pés. Além disso, a osteopatia também não utiliza aparelhos como a fisioterapia convencional.
O que um profissional precisa para exercer a função de osteopata?
Precisa, necessariamente, ser fisioterapeuta e ter uma formação completa em osteopatia, abrangendo as técnicas estruturais, cranianas e viscerais.
Baseando-se nas suas experiências, quais doenças apresentam resposta 100% positiva, quando tratadas com osteopatia?
Todas as dores apresentam uma ótima resposta ao tratamento osteopático, sendo mais comum as lombalgias (hérnias de disco) e as cefaléias (enxaquecas).
Quando o médico pode indicar esse tipo de tratamento?
A eficácia do tratamento e a duração, que é relativamente curta. Os sintomas amenizam, dependendo do caso, na primeira sessão. É importante ressaltar também que não necessita de encaminhamento médico e não existe restrição de faixa etária. Tratamos desde recém nascidos até idosos.
A osteopatia ainda é pouco difundida no País. Por quê?
A osteopatia é pouco conhecida por ser uma terapia relativamente nova no País. Existem poucos profissionais atuantes.
Quais os benefícios da filosofia osteopática e qual sua importância para a área da saúde?
A melhora da dor e o equilíbrio do corpo como um todo. O paciente se sente bem a partir da primeira sessão. Ela se torna um tratamento rápido e eficaz se comparado a outras técnicas da fisioterapia, trazendo assim uma economia de tempo e de exames.