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SOCESP-Marcio Bittencourt, Universidade de Pittsburgh no 45º Congresso da sociedade.

Professor da Universidade de Pittsburgh virá a São Paulo para falar sobre os avanços da IA nos exames de imagem em cardiologia 
 
Marcio Bittencourt destacou, em entrevista, que a IA está presente nesse segmento há muitos anos. Ele abordará, no evento da SOCESP, os avanços mais recentes e a importância do paciente na adesão aos tratamentos para ter saúde de mais qualidade 
 
O professor associado de Medicina da Universidade de Pittsburgh, na Pensilvânia, Marcio Sommer Bittencourt, participará pelo segundo ano consecutivo do 45º Congresso da SOCESP, que ocorrerá nos dias 19, 20 e 21 de junho, no Transamérica Expo Center, em São Paulo/SP. Diretamente dos EUA, ele concedeu uma entrevista exclusiva, na qual comentou que o congresso “é o maior evento científico da cardiologia brasileira atualmente. As oportunidades de atualização e de networking com os colegas o tornam único”.

Marcio Bittencourt irá proferir duas palestras. A primeira tratará da "Inteligência Artificial em Imagem Cardiovascular - Tomografia". Ele lembrou que, embora o tema da IA tenha ganhado mais destaque nos últimos dois a três anos, os diferentes modelos de automação em imagem cardiovascular vêm sendo desenvolvidos há muito tempo. “Na área de tomografia cardíaca, os modelos têm, na minha visão, dois enfoques principais. Primeiro, a tentativa de automatizar e acelerar o processo de análise das imagens. Neste grupo de tecnologias, temos softwares cujo objetivo é agilizar o processo atual de elaboração do laudo. O segundo grupo de aplicações está relacionado a modelos que buscam detectar informações que não são acessíveis na análise habitual dos exames de tomografia. A IA tenta extrair novas informações que possam melhorar nossa capacidade diagnóstica e de avaliação prognóstica em cardiologia”, contextualizou.

A outra palestra do professor da Universidade de Pittsburgh será “Compreendendo a Placa Vulnerável: A Imagem Pode Fazer Realmente a Diferença? – Caracterização da Placa Vulnerável por Tomografia Computadorizada”. Segundo Marcio Bittencourt, a avaliação de placas ateroscleróticas é um dos principais usos da tomografia cardíaca e, além da detecção da presença das placas e do grau de redução luminal, esse exame permite a quantificação da extensão das placas, bem como a caracterização de sua composição, derivada da atenuação das imagens. “Nesta apresentação, pretendo discutir os estudos que avaliaram aspectos das placas que podem estar associados a maior risco de ruptura”, explicou. 

Questionado sobre a importância de o paciente aderir aos tratamentos e estar bem informado, o professor ressaltou que o envolvimento é parte essencial do cuidado de qualquer doença crônica. “Para garantir a aderência a longo prazo, é necessária uma abordagem multilateral que envolva o acesso do paciente à rede de saúde, a redução do custo do cuidado, o acesso à informação de qualidade e medidas de reforço e incentivo ao paciente. São intervenções, por vezes, complexas, que necessitam de estrutura adequada para serem implementadas”, concluiu.

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