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Casos de hepatite A disparam

Casos de hepatite A disparam entre adultos no Brasil. Julho Amarelo alerta para testagem e vacinação

Entre 2020 e 2023, o Brasil registrou mais de 785 mil casos de hepatites virais. Em São Paulo, os casos de hepatite A em 2025 já superam metade do total de 2024, acendendo o alerta para a importância do diagnóstico precoce e da vacinação para evitar complicações graves, como cirrose e câncer de fígado.
 
Com o aumento expressivo de casos de hepatite A em adultos no Brasil, o Julho Amarelo 2025 reforça a importância da prevenção, da vacinação e da testagem para hepatites virais. Segundo dados recentes, entre 2020 e 2023, o país registrou mais de 785 mil casos de hepatites virais, sendo 40,6% de hepatite C, 36,8% de hepatite B e 21,8% de hepatite A. Em São Paulo, o número de casos de hepatite A em 2025 já representa mais da metade de todos os registros do ano anterior, enquanto em Belo Horizonte os casos triplicaram em relação a 2024, mostrando que o vírus está em circulação e exige atenção, principalmente entre adultos não vacinados.
 
A hepatologista Dra. Patrícia Almeida, do Hospital Israelita Albert Einstein, alerta que as hepatites são doenças silenciosas que podem evoluir para cirrose, insuficiência hepática e câncer, quando não diagnosticadas e tratadas a tempo. O diagnóstico precoce é fundamental, já que muitas pessoas não apresentam sintomas ou os percebem de forma tardia, sendo que sinais como cansaço, febre, dor abdominal, urina escura, fezes claras e icterícia podem indicar a infecção. Para grupos de risco, como pessoas acima de 40 anos, profissionais de saúde, integrantes da comunidade LGBTQIA+ e quem recebeu transfusão antes de 1993, o teste rápido gratuito oferecido pelo SUS é essencial para detectar a doença precocemente e evitar complicações.
 
A campanha deste ano também destaca os avanços no tratamento da hepatite C, que atualmente pode ser curada em mais de 95% dos casos com medicamentos orais, disponíveis gratuitamente no SUS e com poucos efeitos adversos. Já a hepatite B, apesar de não ter cura, pode ser controlada com medicamentos antivirais, evitando a progressão da doença, enquanto a hepatite A é prevenível por meio da vacinação, fundamental principalmente para adultos não imunizados.
 
Além da transmissão por sangue e relações sexuais sem preservativo, a hepatite A é transmitida pela via fecal-oral, ou seja, pelo consumo de água e alimentos contaminados ou por práticas de higiene inadequadas, reforçando a importância de hábitos simples como lavar bem as mãos e os alimentos, utilizar preservativos e não compartilhar objetos pessoais.
 
O Julho Amarelo é uma oportunidade para que a população verifique sua carteira de vacinação, realize a testagem gratuita, adote hábitos saudáveis, reduza o consumo de álcool e pratique atividade física, cuidando do fígado que trabalha diariamente pela saúde de todo o organismo. “Com prevenção, diagnóstico precoce e tratamento, podemos evitar complicações graves e garantir mais qualidade de vida. Este é o momento de cuidar do seu fígado e de reforçar a importância da saúde hepática”, conclui a Dra. Patrícia Almeida.

Dra. Patrícia Almeida
CRM SP 159821
Possui graduação em Medicina pela Universidade Federal do Ceará (2010)
Residência Médica em Clínica Médica no Hospital Geral Dr César Cals em Fortaleza-CE- (2011-12)
Residência em Gastroenterologia no Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo-(USP RP) (2013/15)
Aprimoramento em Hepatologia no Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo (USP RP)- (2016)
Aprimoramento em Transplante de fígado no Hospital das clínicas da Universidade de São Paulo (USP RP) (2017)
Observership no Jackson Memorial Hospital em Miami/EUA 2017
Doutorado em Hepatologia no Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo
Título de Especialista em Gastroenterologia pela FBG Título em Hepatologia pela SBH
Hepatologista do Hospital Israelita Albert Einstein

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