Em clima de #tbt, a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) adere ao Dia Mundial de Conscientização do Albinismo (13 de junho), relembrando o vídeo do músico brasileiro Hermeto Pascoal, que conta como é viver com a doença (
https://bit.ly/2wAb4uj). A entidade também realiza uma campanha nos stories da SBD no Facebook e Instagram com vídeos depoimentos de conscientização de outros albinos do Brasil.
O albinismo é uma doença genética,
montre couple pas cher não contagiosa, que ocorre a partir de uma deficiência/incapacidade de produção da melanina, pigmento que dá cor à pele, cabelo e olhos e protege a pele contra a radiação ultravioleta. Dessa forma, os albinos são altamente propícios aos danos causados pelo sol. “São pessoas que podem apresentar envelhecimento precoce, danos actínios e câncer da pele ainda muito jovens. É justamente a prevenção do câncer da pele, muito frequente entre os albinos, a maior preocupação dos médicos dermatologistas. Quanto mais cedo e regular o cuidado para evitar lesões cancerosas, melhor a condição de vida dos albinos.”, explica Sérgio Palma, Presidente da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD).
Além disso, como a principal fonte de vitamina D é proveniente da exposição solar, os albinos precisam fazer suplementação para evitar problemas decorrentes da deficiência dessa vitamina, como alterações ósseas e imunológicas. A alteração genética também modifica a estrutura e o funcionamento ocular, gerando possíveis problemas visuais.
Os pacientes albinos podem e devem levar uma vida normal, apenas precisam ter mais cuidados no dia a dia para evitar complicações decorrentes das suas condições genéticas. É necessário se proteger muito bem do sol com medidas fotoprotetoras (protetor solar, roupas que cubram áreas do corpo que ficam expostas aos raios solares e óculos escuros com proteção contra os raios UVA e UVB, por exemplo) e se consultar periodicamente com um médico dermatologista associado à SBD (https://www.sbd.org.br/associados). De forma simultânea, é importante que passem por consultas com médicos oftalmologistas.
Confira trechos dos depoimentos dos albinos
“As dificuldades de um albino começam pela baixa visão e a falta de pigmento da pele. Sabe como é difícil você estar no ônibus ou numa sala de aula e ser ignorada por todos? Assim foi a minha trajetória até hoje” - Verônica Melo
“Ser albina é conviver com uma sociedade cheia de preconceitos e admirações também, pois infelizmente muitos ainda não entendem sobre o albinismo” - Viviane Ferreira
“Nós necessitamos de respeito e dignidade de toda e qualquer pessoa com e sem melanina, pois temos direito à vida, ao trabalho e às relações humanas, assim como qualquer outra pessoa” - Andreza Aguida
“Gostaria que o Governo Federal e todas as esferas lançassem um olhar para a população albina do Brasil e começassem a fazer políticas públicas. É disso que a gente precisa” - Roberto Rillo Biscaro