O Congresso Brasileiro Multidisciplinar em Diabetes, em sua 24ª edição, realizado de 25 a 28 de julho, reuniu mais de 3 mil médicos de diversas especialidades, profissionais da Saúde e estudantes. O vice-presidente da Associação Paulista de Medicina Jorge Carlos Machado Curi participou da mesa de abertura.
Prevenção, diagnóstico, tratamento e reabilitação para diabetes - que acomete parcela significativa da população brasileira e mundial, com repercussão social, educacional e econômica impactante – foram alguns dos temas abordados. O evento objetivou capacitar melhor o desempenho das atividades profissionais multidisciplinares, por meio da troca de experiências e atualizações sobre o tema.
“Pela sua grande repercussão na saúde básica e em diversas especialidades, em suas várias fases, essa doença se coloca como grande desafio para a saúde pública brasileira. Por isso a importância do trabalho em equipe, com cuidados multiprofissionais, prevenindo, diagnosticando, tratando e reabilitando uma parcela significativa da população, o que deve ser feito com criatividade, visão e otimização de custos, além de visão ética e humana, para amainar a repercussão da doença, já que não é possível curá-la”, ressaltou Curi.
Segundo ele, muitas descobertas tecno-científicas importantes têm minimizado o impacto da diabetes na vida de milhões de pacientes. No entanto, há uma infinidade de possibilidades por se descobrir e implementar. “Desde a ampliação da oferta de medicamentos avançados, como insulina de liberação programada, até a criação de grupos de conscientização e mudança de hábitos, o que é fundamental para prevenção e controle dessa doença crônica”, explica.
O evento é organizado pela Associação Nacional de Atenção ao Diabetes (Anad) e teve como presidente desta edição o endocrinologista Flado Fraige Filho, professor de Medicina da Santa Casa de São Paulo e presidente da Associação Nacional de Assistência Multidisciplinar ao Diabetes (Anamd).
Entre os gestores de Saúde presentes estavam representantes da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), do Conselho de Secretários Municipais de Saúde do Estado de São Paulo (Cosems/SP), e do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems), além de associações de pacientes.
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